terça-feira, 24 de abril de 2012

Vulcão

Decisão difícil de ser tomada, consequências duras. Uma guerra de tiros na qual não havia inimigos (pelo menos não declarados, até então). Era esse o cenário da minha menina. Um vulcão de sentimentos internos, um vulcão em erupção. Explodiu no dia vinte e dois do terceiro mês do último ano de qualquer calendário por aí, e, dentre a destruição que causara, trouxe alegria, muita alegria. Trouxe abraços, beijos e carícias. Trouxe sorrisos, diálogos e compreensão. Trouxe companheirismo, amizade entre duas amantes. "Valeu a pena explodir", pensou ela, sentada ao lado de quem lhe trouxera toda essa lava se sentimentos fulminantes, "Valeu muito!". Nunca a vi tão boba...

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