irreale realtà
sábado, 30 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Aquela menina mulher que conheci no sábado de manhã, com o cabelo bagunçado se ajeitando pra viagem, não saiu mais da minha cabeça. Não é constante. Não sei definir a intensidade. Não fico horas pensando, mas penso em ficar do lado, sentindo que ela está ali, quem sabe conversando sobre qualquer coisa que ela goste. Não sei se é uma possibilidade real, porque quando a vejo, o que consigo fazer é admirar. Não consigo interagir, só admiro mesmo. Mas ela fala, olha, ri, tudo de um jeito diferente, único. Acho linda. Tudo que ela fala, tudo o que ela faz. Bom, talvez não tudo, não sei de tudo, mas de muita coisa. Queria saber um pouco mais da sua vida, mas não espero nada, só acho legal ela existir, assim, do jeito dela.
Desculpa a bagunça, devia ter avisado que a casa não estava em ordem. Nada tinha lugar certo quando você chegou. Aliás, não te esperava por aqui tão cedo, foi rápido demais. Mas bem, sobre as bagunças, não sabia que existia até pouco tempo, engraçado, não? Estavam por aí, atrapalhando a passagem e eu nem sabia.
domingo, 17 de maio de 2015
E se eu retomar os sonhos que deixei pra trás? E se eu finalmente tomar coragem pra enfrentar o que tenho adiado por anos? Se eu finalmente escolher fazer algo por mim?
E se?
E se eu sair daqui? Se eu nunca mais voltar? E se eu não ver mais as pessoas com quem me importo? E se ninguém se importar comigo? Se eu ficar sozinha?
E se?
E se der certo? E se eu gostar? E se for bom?
E se?
Como vai ser? Tenho que fazer alguma coisa ou esperar? Posso esperar quanto tempo pra decidir? Eu que decido?
Quem responde essas perguntas?
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