domingo, 1 de abril de 2012

Sei lá, fala que morri


Quando perguntam de você pra mim, fico sem jeito, esboço meios sorrisos com meias verdades, lembro-me do que deveria esquecer. Sinto uma vontade enorme de chorar, tenho vontade de voltar e fazer diferente pra, quem sabe, mudar o final de tudo isso. Acabo me perdendo nos textos que escrevi e nunca te mandei, ou no tempo que recusei, no abraço que não dei, num tchau que resolvi antecipar. Talvez fosse pra ser assim, talvez a dúvida precisasse existir. Mas não seja como eu, tenha certeza de tudo o que faz, não prolongue diálogos desnecessários, não pense. Se te perguntarem de mim, sei lá, fala que morri.

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