quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Uma flor grande...



...rosa, colada na parede acima de sua cabeça. Calor e um bom tempo pra pensar. Desligou-se da música que tocava na rádio, a mesma que a acordava e acordaria nas manhãs seguintes. Fingiu que estava sozinha, sentia-se assim, mesmo rodeada de milhares de pessoas. Repassou sua vida mentalmente, tudo o que já tinha vivido, as pessoas à quem estava "presa", os sentimentos que mantinham sua sanidade e aqueles que tiravam isso de si. Desejou realizar cada sonho que tinha em mente, cada cena, cada imagem produzida no seu íntimo. Via naquela rotina temporária, algo que não a completava e pensava se era mesmo tão errado querer o que queria. Ponderou seus planos, revisou e se questionou se precisava de mudanças. Decidiu que não, devia apenas retomar seu coração puro, sua mente inocente e suas atitudes de criança, sem maldade e sem muitos porquês. Ser quem sempre foi já estava de bom tamanho. E decidiu que vai ser assim, dentro dela. 

Pequena criança.


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