Guardo minhas palavras numa caixinha feita com palitos de pirulito. Palavras simples, ditas numa viagem pra casa dentro de um ônibus qualquer, mas palavras verdadeiras (e doídas na lembrança). Guardo, juntamente com as tais palavras, pétalas de rosas e uma promessa, e dessas eu não darei maiores explicações. Guardo tudo isso nessa caixinha idealizada dentro de mim e creio que seria mais fácil se eu a tirasse daqui, mas não consigo, ela é meio que "intocável", até agora. Até agora e não sei por mais quanto tempo, só sei que se ela sair , vai restar um pequeno vazio, vazio tal que não irei preencher tão cedo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário