domingo, 9 de setembro de 2012

Das curvas




As curvas das tuas curvas refletidas no meu corpo me foram deleites aos olhos. E a forma como minha coxa sobre a sua coxa preenchia o espaço entre nós, arrepiava meus pelos da nuca. Sua pele roçando na minha, suas unhas rasgando-me em busca de prazer. Braços firmando abraços no infinito das 14 horas, e beijos apaixonados de amantes irresponsáveis em meio a bagunça de sensações. Te sentindo nos meus seios, teus lábios macios e desejosos. Te vendo sobre as frestas de luz vindas da janela fechada atrás de você, desenhando tuas linhas mais íntimas apenas para meus olhos. Te comendo com olhares. Te comendo com mordidas, sugando a tua essência no mais belo dos pecados. Jamais me arrependerei de entregar-me aos encantos daquele carinho. Ou de fazer-me sua escrava sexual numa tarde de semana. De te-la levado para minha cama e feito-a minha. Jamais me arrependerei de ter dito aquele "oi" e de entregar meu coração para a desconhecida que me amou.

Um comentário:

  1. Que texto incrível.

    O encaixe é algo muito importante em quaquer relação, né? Não só o sexul.

    LINDO!

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